De acordo com Ricardo Miranda, Gerente da Unidade Regional do São Francisco – URSF da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), “o projeto será de grande valia para o setor produtivo da região do São Francisco sobretudo pelo caráter pragmático do curso. Isso tornará a integração ensino-mercado mais próxima da realidade do empresário. Nossa região tem se notabilizado pelo pioneirismo de empreendedores visionários, que carecem de profissionais especialistas para expandirem seus projetos. No médio prazo, porque não sonharmos com um vale do silício são franciscano?”

​

Junior Silveira, Gerente Comercial da Cooperativa Agrícola de Juazeiro (CAJ), "...estou representando essencialmente o setor produtivo do Agronegócio da nossa região, e como tal, tenho propriedade para colocar que há muita tecnologia embarcada no ciclo produtivo da uva e manga do Vale, com ênfase no caso da uva. Por conta dessa tecnologia empregada, produzimos uma das frutas de maior qualidade do mundo, contudo, é uma prática comum aqui, a importação de ciência aplicada a esses cultivos, de grandes centros produtores como Chile e Espanha e Estados Unidos, e isso ocorre porque há um lapso entre a Academia no Brasil e também no Vale, frente às demandas das cadeias produtivas. Em resumo, a ciência fomentada nas Academias não tem conseguido alcançar o mercado, impulsionando este a gastar muita energia para importar tecnologia estrangeira e ainda adaptá-la às nossas condições. Então, vejo a iniciativa proposta com muito bons olhos, porque de fato essa relação Academia x Mercado precisa sim encontrar um ponto de equilíbrio de forma a atender ambas as partes, porque, ao contrário do que se parece, esses dois lados possuem muito em comum e há um campo vasto de enriquecimento de ambas as partes caso consigamos fomentar sinergia entre esses dois atores. Entendo também que nossa região possui enorme demanda para esse tipo de ação, já que esse agronegócio é a grande força motriz da região, e tem como principal fundamento, a capacitação técnica e a diferenciação (ciência, tecnologia e inovação) em seu ciclo de produção, produzindo com excelência para o Brasil e para o mundo."

​

Carlos Rafael Cointeiro (SEBRAE-BA) afirmou: “É importante destacar que as cidades de Juazeiro e Petrolina são consideradas cidades polo de desenvolvimento no interior dos Estados da Bahia e Pernambuco. As cidades possuem órgãos apoiadores do Desenvolvimento destacando as Universidades sejam elas Federais, Estaduais e Particulares, o Sebrae presente nas duas cidades, o Sistema S também presente nas duas cidades, além de diversos órgãos Federais e Estaduais. As cidades concentram a maior densidade empresarial no Vale do São Francisco e possuem expertise no Comércio Exterior devido ao agronegócio da Fruticultura. O Ambiente é favorável a inovação visto que a busca da competitividade tem despertado no empreendedor a realizar sua atividades com o incremento da inovação e para fomentar isto programas com ALI – Agente Local de Inovação e Sebraetec que apoia a implantação de serviços tecnológicos na empresa com melhor custo benefício, visam dinamizar o ambiente de inovação nos pequenos negócios. Estamos no melhor ambiente para recebermos o mestrado profissional por termos condições excelentes para seu desenvolvimento”.

​

A terceira reunião ocorreu na presença dos docentes interessados no credenciamento ao curso (Fotos 2a e 2b) e a última (encerramento) foi realizada com o Reitor da UNIVASF, Julianeli Tolentino de Lima, com o Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, Jackson Roberto Guedes e com o Coordenador de Pós-Graduação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF-Sertão PE), Fábio Freire Oliveira (Foto 3).

​